segunda-feira, 29 de junho de 2009

A-trevimento.

Bom,
como de costume entrando nessas
coisas modernas que costumamos chamar de internet, cheguei à um blog de um rapaz, um blog com poemas muito bons.
Sabe quando você está lendo uma coisa a qual é tão interessante que seus olhos vão abrindo, abrindo, abrindo... parecendo que irão pular?
É, foi isso que eu senti.
Eu não escrevo, sim me atrevo a escrever. Há uma GRANDE diferença.
As pessoas que "escrevem" sabem o que escrevem, escrevem com gosto, com convicção. Eu não, escrevo por escrever, pois não há jeito, ou escrevo ou fico com a consciência pesada onde só para quando eu escrevo. Mas, há amor dentre estes.

Eis o poema do querido JOÁS VICENTE:



Pra você eu guardei
Teu beijo em minha boca
O sabor diferente de teus lábios
Guardei em meus dentes
O gosto molhado do teu desejo.
Guardei o que nunca foi meu
A ilusão, deixei no peito
O abraço de teu abraço
Essa vontade de não ser eu.
Pra você eu guardei
Uma palavra indecifrável
Presa na garganta
Ou na ponta da caneta
Guardei você nas páginas de um caderno
Guardei-te no bocejar
Das horas mais findas e longas
Nessa noite intensa e escura
Nesse poema doído, triste, com sono.
Pra você eu guardei
O teu perfume em meu corpo
Até o que nunca foi meu
Guardei...Guardei na lembrança
Você em mim.

2 comentários:

  1. Estou comentando aqui pra Augusta!
    Acabei de perguntar a ela de quem seria esse belo poema,pq de cara achei q nao fosse dela!
    kkkk brincadeira linda!
    Sucesso com seu blog,que é sempre bem visto
    aos olhos de quem aprecia,divulgue mais!

    Beijooos

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  2. pow Pauline, obrigad, entretanto adoro ler tudo o q vc escreve sem sentido, ou sem nexo... ou sentindo demais... a graça do texto é essa decifrar ou se render na falta de entendimento.
    Beijos!!!

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